sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Liberdade efémera.


Irrequietas e felizes como crianças que ignoram a chegada do “homem do saco”, as folhas das árvores brincam graciosamente na rua e no passeio em correias loucas gozando o momento efémero de liberdade desprendidas da arvore mãe, alimentadas pelo toque suave da brisa cálida que festeja o dia de Outono roubado à Primavera. Uma última corrida e a captura pelo ancinho do varredor, que vem cumprir o destino já traçado e igual ao de milhares de outras irmãs já enclausuradas num saco preto de plástico. Ao longo da rua sacos e sacos de liberdade aprisionada esperam pelo camião para a última viagem… 

Sem comentários: