Irrequietas e felizes como crianças que ignoram a chegada do
“homem do saco”, as folhas das árvores brincam graciosamente na rua e no
passeio em correias loucas gozando o momento efémero de liberdade desprendidas
da arvore mãe, alimentadas pelo toque suave da brisa cálida que festeja o dia de Outono roubado à Primavera. Uma última corrida e a captura pelo ancinho
do varredor, que vem cumprir o destino já traçado e igual ao de milhares de
outras irmãs já enclausuradas num saco preto de plástico. Ao longo da rua sacos
e sacos de liberdade aprisionada esperam pelo camião para a última viagem…
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