Não há bonança que não dê em tempestade... A Sul, nesta minha terra em part time tão diferente da outra, até os ditados tradicionais são invertidos. Enquanto a Norte se ansiava pelo fim das tempestades, cá esperava-se com impaciência pelo seu aparecimento. Num ano excepcionalmente seco como este, qualquer gota de água caída do céu é uma bênção.
Enquanto o sol vai aparecendo com mais convicção no hemisfério Norte, e a chuva se torna mais rara e menos desagradável, trazendo alegria aos rostos macambúzios próprios de quem atravessou um longo e duro Inverno, aqui o mesmo efeito é conseguido com o processo inverso. Os rostos crispados, quase de desespero transformam-se e aparecem sorridentes a irradiar felicidade com o aparecimento das primeiras tempestades. Para além de trazer a humidade tão necessária à agricultura a morrer lentamente em terra ressequida, também contribui para refrescar o ar excessivamente quente e seco dos dias em que não chove. Os mais crentes atribuíram a chegada da chuva a uma bênção trazida pelo Papa na sua visita por uns dias a Angola...
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4 comentários:
Ao contrário... como se fosse daqui a caminhar por cima do globo terrestre e chegando aí, estivéssemos de cabeça para baixo... curioso! No entanto, a crença é um aspecto comum a todos nós...no Papa, na chuva,no destino,no amor...é a fé, seja no que fôr, que nos salva!
Eu creio... que o bálsamo da distância um dia não será necessário porque não haverá mais... ausência. Beijos. Gina
"Someone told me long ago, there's a calm before the storm..."
Creedence Clearwater Revival
Quem espera sempre alcança ;))
Beijos
Seagul
No sonho transportado nas asas de uma gaivota, o limite é o infinito...
BEIJOS
Natacha!
Os CCR da minha adolescência que fizeram a sua aparição na música dos anos 70 com a força de um furacão... para além do grande valor que para mim têm todas as tuas participações neste espaço, esta teve um valor especial por por fazeer recordar momentos felizes adormecidos na minhs memória.
;-**
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