Por curiosidade, por ócio, por sugestão de alguém, por qualquer outro motivo, ou por motivo nenhum, um dia resolvi ter um blog, e o blog apareceu. "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" escreveu um dia um génio português, quando teve a premonição do aparecimento deste blog.
Coisa simples, muito mais simples do que pensava, fazer nascer um blog. Basta seguir as ordens, ensinam-nos e obrigam-nos a saber fazê-lo desde muito pequeninos, ir carregando em botões e a coisa vai-se construindo por ela. Milagres da tecnologia... Milagre também é o que é necessário fazer para manter o blog vivo. É coisa difícil, muito mais difícil do que pensava.
Sem ser adepto da febre bloguista que se apoderou dos viajantes do ciber-espaço, e consciente de não ser possuidor de nenhuma das características necessárias para manter um projecto desta natureza com qualidade mínima, vi-me com a criança nos braços juntamente com todo entusiasmado de que se é possuído quando ao ver algo nosso a nascer. Tal como quando se tem um filho, o entusiasmo dos primeiros tempos vai dando lugar à dura realidade. Constatei com o filho e com o blog. Ou se consegue manter o entusiasmo, pondo amor em todas as tarefas rotineiras do dia a dia necessárias para lhe levar algum conforto e felicidade, ou o que tanto desejamos passa a ser mais um fardo na nossa vida. E infelizmente há tantos exemplos desses... mas não era de coisas sérias que eu queria falar.
Continuando...
Depois de algum tempo de paragem e alguma reflexão, continuo sem encontrar uma finalidade, uma justificação, para a existência do blog, mas, saltando despreocupadamente de incoerência em incoerência, porque só com elas a vida faz algum sentido, resolvi continuar. É que talvez no futuro encontre uma finalidade, uma justificação para tudo. Mesmo para aquilo que não faz sentido. Talvez até para a minha existência. Quem sabe...
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2 comentários:
"...pôe quanto és no mínimo que fazes..."
Beijo!
;-))
Alguém o conseguirá sempre?
Beijos
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